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Talvez eu não fosse tão forte quanto pensava.


Não era como se eu quisesse ter a sensação de minhas veias estremecendo, mas era a forma como eu desviava os pensamentos tristes e injustiça-dos para o meu corpo. Ele sofria as consequências da minha negligência psicológica; eu só queria esquecer e continuar, mas não há como cavar um buraco e sair ileso, ainda mais quando se trata de sua própria cova. Aqui estou eu, absorvendo um litro de água por semana e despejando litros por dia, sempre me pergunto se algum dia não me fará mal. Eu honestamente não faço a mínima ideia do que tenho, do que quero, mas do que temo, eu sei. Temo continuar assim, temo cavar um buraco onde a luz do sol não chegue, temo cavar um buraco imenso onde outras pessoas caiam comigo, temo continuar temendo sem ter coragem de lutar e enfrentar. Esta é a vida de alguém que vive na linha entre a morte e a vida.


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